Sentia por dentro um vazio consumidor, não dormia, o corpo era só tremores e o mundo estava opaco. Supôs que aquilo era falta de um amor e se aventurou nas paixões. Namorou com a vizinha, se decepcionou. Tentou de novo e quando estava quase casando, deixou o coração da mulher em pedaços, pois desfez o noivado. Foi ao médico. Depressão, ouviu o especialista dizer. A rotina agora era feita remédios e de um mundo que o chamava de louco. Na sexta-feira, se sentou em uma praça e percebeu que tinha fome. Fome de ser ele mesmo.
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